Resumos

¿Cuáles son los desafíos agrícolas y ambientales en el proceso de introducción de las especies para los monocultivos en Brasil?

Samira Peruchi Moretto: samira.moretto@uffs.edu.br


Resumo: Os objetivos de minhas pesquisas, desenvolvidas na última década, foram analisar o processo de ocupação e de transformação do meio natural das áreas onde se encontram as fitofisionomias da Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa, dentro do Bioma da Mata Atlântica, através do viés da História Ambiental. Fatores, alguns que serão pontuados aqui, foram identificados como propulsores da ocupação e da transformação do meio natural, assim como nas relações rurais. É importante destacar que não ocorreram de forma isolada ou especificamente dentro do bioma da Mata Atlântica, tais alterações transpassaram as fronteiras geopolíticas e naturais. A partir desta análise percebeu-se que o desmatamento e a introdução, domesticação e aclimatação de espécies vegetais tem íntima relação com as drásticas alterações ambientais ocorridas especialmente no século XX. Alguns agentes contribuíram para tais alterações, como o desmatamento e a inserção de espécies exóticas, para a prática da monocultura – seguindo o paradigma da agricultura contemporânea.


 

O desmatamento e re/florestamento no Oeste de Santa Catarina nas décadas de 1960 e 1970

Samira Peruchi Moretto: samira.moretto@uffs.edu.br


Resumo: O Estado de Santa Catarina passou por diversas transformações ambientais, em sua maioria, provocadas pela antropização da paisagem. O desmatamento foi intensificado a partir da primeira metade do século XX, após o processo de ocupação da região e em função das atividades madeireiras. O objetivo desde artigo foi analisar algumas práticas de desmatamento e de reflorestamento, no Oeste de Santa Catarina, nas décadas de 1960 e 1970. Nos anos de 1950 e 1960 ocorreu o auge das atividades madeireiras no estado. Nos governos dos presidentes da ditadura civil militar foram aprovados via governos estadual e federal, projetos desenvolvimentistas, de cunho imediatistas, que acarretaram em grandes perdas ambientais. Na década seguinte, foram introduzidas práticas de reflorestamento, porém caracterizadas por serem realizadas através de monocultura de espécies florestais, por não estarem alinhadas às medidas de recomposição da flora original. Para atingir o objetivo proposto, as fontes utilizadas são: mapas, relatórios de governo, censos demográficos, os periódicos regionais e estaduais, iconografia, e a legislação federal. Visa-se, portanto, entender como ocorreu o processo de transformação da paisagem, e as medidas para conservação ou não dos ecossistemas envolvidos.

Palavras-chave: História Ambiental. Oeste Catarinense. Desmatamento. Reflorestamento.